Eu tenho um planho!
Não.
Não?
Não.Não há plano.
Claro que há!
Não, não há. Não se pode fugir.
Não há para onde ir?
Só o que existe é um emaranhado de palavras desconhecidas, apagadas nesse deserto de memórias, memórias que desbotam com o frio, a chuva, o sol e o calor... Perdidas na linha do tempo e espaço.
E as imagens? Essas não se perdem jamais.
Tanto essas quanto as palavras se apagam.
O que será de nós? Nós também desaparecemos?
Pouco a Pouco sim... Vamos nos diluindo no infinito, nos perdendo no espaço.
E quando nos entranhamos no outro? Algo de nós ira sempre existir, não mais como o mesmo, mas com a figura de outro, figura de outro e essência de nós mesmos. Assim eu creio.
Assim esperamos crer.