segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Auto-retrato.


Em meio a um processo narcísico imprimo a mim mesma nessa película, com o desejo de eternizar minha existência efêmera, mas triste e em vão é... Não me imprimo nem me eternizo nesses fotogramas, apenas tardo meu fim, apenas tardo meu desaparecer, meu apagar... Vontade e Potência nessa película, nessa cor, nessa luz que se apagam com o tempo enquanto isso o espaço que agora ocupo se (des)faz e dilui na mais pura abstração. 

É no outro que registro minha existência? Ou é o outro que registra sua existência em mim?