quinta-feira, 17 de março de 2011

As vezes eu tenho a sensação de que nada existe, de que tudo o que eu vejo, que eu sinto, que todas as pessoas que eu conheço não existem. O céu, as estrelas, as nuvens, o mar, o carro, o prédio, o concreto... Nada disso existe. É como se tudo não passasse de uma grande alucinação coletiva.
É como se meu olhos fossem duas câmeras registrando cada detalhe dessa não-realidade, cada detalhe de cada pessoa não-existente. É como se a minha pele sentisse toda essa não matéria...

Eu não existo, nem eu, nem você, nenhum de nós existe.

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